sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Um governador sempre ausente...


Dilma manda Cabral parar de pedir verbas e bate no aliado: “Você devia ter vergonha e renunciar”

Sexta-feira passada, a Presidenta Dilma Rousseff comprovou que seu estilo de governar não poupa sequer os aliados ou amiguinhos. Por telefone, Dilma quase reduziu a pó o governador Sérgio Cabral. No momento mais tenso da conversa entre ambos, Dilma chegou a gritar que Cabral devia ter vergonha e renunciar. A bronca de Dilma em Cabralzinho foi presenciada por amigos dela.

Dilma recomendou que Cabral pare de reclamar por verbas. Lembrou que, desde 2008, o governador fluminense já fora alertado pelo governo federal de que as chuvas poderiam causar uma tragédia no Estado. Dilma concluiu que a administração de seu aliado pouco fez para evitar os efeitos das chuvas que produziram centenas de mortes.

Dilma também criticou Cabral por se ausentar do Rio de Janeiro, em períodos críticos, como os de começo de ano. A Presidenta ponderou que pega muito mal, em toda catástrofe, o vice-governador Luiz Fernando Pezão sempre aparecer, primeiro, como a voz oficial, enquanto o governador tira férias.

Quem ouviu a conversa no viva voz jura que Cabralzinho chegou a chorar com as duras críticas da Mãe Dilma. A mídia amestrada dará uma linha sequer sobre a bronca privada de Dilma em Cabralzinho. O assunto "não interessa" no momento de exploração jornalística da desgraça de milhares de pessoas.

Enquanto isso as escolas de samba estão a todo vapor em seus ensaios e os políticos cariocas exultantes, só o Banco Mundial mandou US$ 485 milhões além das verbas da União, para serem aplicados em projetos de prevenção de desastres naturais, como ocorre também todos os anos logo após as catástrofes desde 1711 no Rio de Janeiro e nem assim as verbas são aplicadas. Deus cuide daquele povo!

Foto ilustrativa

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