terça-feira, 29 de setembro de 2009

Não sabemos...mas somos insignificantes.

Estamos vivendo uma era de destruição da natureza sem precedentes na história da humanidade, resultante da nossa teimosia em agir como deuses e ignorar as leis naturais.

Estamos vivendo numa época em que a natureza oferece lições diárias segundo as quais, enquanto estivermos na Terra, é impossível viver na contramão das leis e dos processos fundamentais da vida. A natureza sempre tem a última palavra. Mas, até agora, a nossa rebeldia só serviu para criar uma confusão inqualificável.
E. O. Wilson, um dos grandes biólogos do mundo, expressa de maneira simples a relação que nós, humanos, temos com a Terra:
"Se toda a humanidade desaparecesse, todos os outros seres vivos (exceto os animais de estimação e as plantas domésticas) se beneficiariam enormemente." Florestas se recuperariam, espécies em extinção aos poucos reviveriam e, de modo geral, toda a vida daria um suspiro de alívio por termos desaparecido.
Entretanto, se qualquer outra espécie importante desaparecesse, as formigas, por exemplo, os resultados seriam "grandes extinções de outras espécies e, provavelmente, colapso parcial de alguns ecossistemas".
Toda a Terra sofreria se perdesse qualquer outra espécie, menos a humana.


Texto do livro "Conversando a Gente se Entende" de Margaret J. Wheatley

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