O que é desconhecido é
a origem da polêmica sobre a doação do terreno em troca de uma mega obra que
trará a Guaratuba uma mudança radical na saúde de seus moradores, já deixando
de lado as paixões antigas, passadas e não cumpridas por outros prefeitos,
porque justamente agora em que a oportunidade se oferece, parte dos vereadores
oposicionistas, esbravejam contrariamente em demagogia, insuflando populares,
porém, deixando o âmago da questão sem discussão.
Algumas falhas
técnicas que porventura existam no Projeto, poderão ser sanadas nas emendas dos
edis. O que não ficou claro e os vereadores não abrem discussões sobre o
assunto é a falta de interesse em escarafunchar
não o projeto em si, e sim o entorno de situações não muito claras, como
a emenda de dilação de prazo já na primeira seção, que é um mau começo e denota
afogadilho na aprovação.
O pedido de vistas é
um direito do vereador, um projeto dessa envergadura deve ser analisado mais
calmamente, principalmente porque o que importa é o que advém, e considerando
que existem lacunas não esclarecidas e perguntas sem respostas não contidas no
projeto, - diga-se de passagem - sem referências alguma sobre a sequência da
doação que é a obra, onde mesmo nas justificativas do executivo não constam, é
de se ir devagar.
Quem escolheu a
Fundação Pró-Hansen? Quais critérios foram considerados nessa escolha? Que tipo
de avaliação econômico-financeira foi feita nos balanços da Fundação (Cap.III -
Art.13 - Parágrafo Único do Estatuto)? De onde partiu a solicitação da dilação
de prazo? Se houver retrocessão, porque não constou no Projeto a destinação da
obra inacabada (só falam do terreno) e maior detalhamento do Artigo 7º, ao meu
ver confuso e conflitante ao referir aos Artigos. 3º e 4º (sendo esse (4º) não
pertencente ao Projeto de Doação)?
No site Pró-Hansen em sua Home
Page nos apresenta uma casa localizada no Alto da XV em Curitiba, como sendo a
sede da Fundação, e, navegando pode-se
constatar uma situação bem diferente da suntuosidade proposta na obra do
Hospital que ora todos discutem por antecipação no PL 1380 que trata da doação
do terreno de 20,900 m2, avaliados hoje em aproximadamente R$ 10 milhões,
ressalvando aqui o caráter filantrópico da Fundação e sua capacidade de
gerenciamento.
O que não é
transparente é que nem o Projeto, nem as justificativas do executivo e nem o
Estatuto, fornecem informações sobre a capacidade econômico-financeira da
Fundação quando se é dito (não escrito) que o aporte de recursos na ordem de
USD 15 milhões, para a construção e equipamentos, em que grande parte será
financiada pelo Banco Mundial, ficando outra parte (quanto?), sem valor definido, na
obscuridade.
Nota-se que os
vereadores estão reticentes em discutir e buscar nas origens as informações que
lhes cabe por direito, peticionando ao executivo e, se necessário à própria
Fundação, quanto aos suportes em balanço que poderão garantir a obra até sua
conclusão, inclusive o protocolo de intenções firmado entre a Prefeitura e a
Fundação pode ser solicitado e tornado público, isso se eles quiserem se incompatibilizar com o executivo!!
Esgotamos nosso
cabedal de conhecimentos via web em busca de informações que dessem sustentação
à alegação de doações em dólares para a construção de hospital em Guaratuba,
inclusive no site do Banco Mundial não nos foi possível encontrar referências, entretanto, não
significa que não exista.
Vamos aguardar o posicionamento dos
vereadores e ver até aonde são capazes de transformar palavras em ação!
"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!" (Geraldo Vandré)
"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!" (Geraldo Vandré)
Texto e Foto montagem do Blog
Talvez seja o caso de se pedir uma investigação através do Ministério Público.
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