sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Voto! A moeda de troca!

Democracia (do Grego) quer dizer: Demo = povo , kracia = governo (governo do povo)


Sempre foi e sempre será assim até que tenhamos responsabilidade com nosso voto. Até termos consciência que nós somos o estado e eles são somente os governos, nós os colocamos lá. Muitos anos pagando os eleitores com promessas de terrenos e casas, provocando uma cumplicidade tolerante com as invasões e construções irregulares resultando em favelas na cidade, criando os labirintos de previsíveis focos de degradação sócio-ambiental, gerando o caos social. São populações inteiras dependendo do tráfico de influências de funcionários públicos e políticos para verem atendidas suas simples necessidades básicas.
O pagamento é mais refinado quando se trata de empregos na área pública, pois no afã de conseguir um lugar ao sol aos seus colaboradores, numa clara falta de respeito à população, incham os quadros de pessoal não qualificado, enquanto a população indignada, aguarda em filas intermináveis para receber o atendimento rápido e eficiente, que paga via tributos.
Aqui em Guaratuba as coisas não são diferentes. Para se abrir uma empresa na Jucepar leva-se três dias, na Receita Federal um dia, na Estadual é pela NET, porém quando se trata da PM de Guaratuba a demora chega há 90 dias. São funcionários mal treinados, frutos de contratação irregular, porém com estabilidade na função publica, o que os tornam prepotentes, tratando o comerciante da cidade com desprezo e ameaças de fechamento de estabelecimento. Exigem documentos desnecessários, abordam empresários com o uso da força policial, civil, militar, bombeiros. São fiscais municipais com seus jalecos pretos, que parecem saídos do filme “Tropa de Elite”, que taxam e multam pela falta de documentos de exigência municipal, que a própria prefeitura, na sua incompetência, deixou de fornecer no prazo legal.
São tantos a ocupar os cabides de emprego que não há mesas e cadeiras para todos! Para imprimir um alvará 3 funcionários, para medir o estabelecimento mais um, um motorista, mais um para segurar a trena, um pra marcar na prancheta, um pra abrir a porta, um pra cuidar do veículo, quando chega o momento da emissão da Licença, falta tinta na impressora! É realmente o caos!
O nepotismo e o favorecimento nas relações de trabalho, substituem a avaliação de mérito, privilegia a relação de parentes e afins e desconsidera a capacidade técnica para o exercício do cargo público, por isso o péssimo atendimento nas repartições onde isso ocorre.
Dizem que são 1.600! Para sabermos a verdade teremos que abrir a caixa de Pandora.
Aí, Deus nos acuda!

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