sábado, 9 de maio de 2015

Guaratuba pode perder o Hospital ?


O que é desconhecido é a origem da polêmica sobre a doação do terreno em troca de uma mega obra que trará a Guaratuba uma mudança radical na saúde de seus moradores, já deixando de lado as paixões antigas, passadas e não cumpridas por outros prefeitos, porque justamente agora em que a oportunidade se oferece, parte dos vereadores oposicionistas, esbravejam contrariamente em demagogia, insuflando populares, porém, deixando o âmago da questão sem discussão.

Algumas falhas técnicas que porventura existam no Projeto, poderão ser sanadas nas emendas dos edis. O que não ficou claro e os vereadores não abrem discussões sobre o assunto é a falta de interesse em escarafunchar  não o projeto em si, e sim o entorno de situações não muito claras, como a emenda de dilação de prazo já na primeira seção, que é um mau começo e denota afogadilho na aprovação.

O pedido de vistas é um direito do vereador, um projeto dessa envergadura deve ser analisado mais calmamente, principalmente porque o que importa é o que advém, e considerando que existem lacunas não esclarecidas e perguntas sem respostas não contidas no projeto, - diga-se de passagem - sem referências alguma sobre a sequência da doação que é a obra, onde mesmo nas justificativas do executivo não constam, é de se ir devagar.

Quem escolheu a Fundação Pró-Hansen? Quais critérios foram considerados nessa escolha? Que tipo de avaliação econômico-financeira foi feita nos balanços da Fundação (Cap.III - Art.13 - Parágrafo Único do Estatuto)? De onde partiu a solicitação da dilação de prazo? Se houver retrocessão, porque não constou no Projeto a destinação da obra inacabada (só falam do terreno) e maior detalhamento do Artigo 7º, ao meu ver confuso e conflitante ao referir aos Artigos. 3º e 4º (sendo esse (4º) não pertencente ao Projeto de Doação)?

No site Pró-Hansen em sua Home Page nos apresenta uma casa localizada no Alto da XV em Curitiba, como sendo a sede da Fundação,  e, navegando pode-se constatar uma situação bem diferente da suntuosidade proposta na obra do Hospital que ora todos discutem por antecipação no PL 1380 que trata da doação do terreno de 20,900 m2, avaliados hoje em aproximadamente R$ 10 milhões, ressalvando aqui o caráter filantrópico da Fundação e sua capacidade de gerenciamento.

O que não é transparente é que nem o Projeto, nem as justificativas do executivo e nem o Estatuto, fornecem informações sobre a capacidade econômico-financeira da Fundação quando se é dito (não escrito) que o aporte de recursos na ordem de USD 15 milhões, para a construção e equipamentos, em que grande parte será financiada pelo Banco Mundial, ficando outra parte (quanto?), sem valor definido, na obscuridade.

Nota-se que os vereadores estão reticentes em discutir e buscar nas origens as informações que lhes cabe por direito, peticionando ao executivo e, se necessário à própria Fundação, quanto aos suportes em balanço que poderão garantir a obra até sua conclusão, inclusive o protocolo de intenções firmado entre a Prefeitura e a Fundação pode ser solicitado e tornado público, isso se eles quiserem se incompatibilizar com o executivo!! 

Esgotamos nosso cabedal de conhecimentos via web em busca de informações que dessem sustentação à alegação de doações em dólares para a construção de hospital em Guaratuba, inclusive no site do Banco Mundial  não nos foi possível encontrar referências, entretanto, não significa que não exista.

Vamos aguardar o posicionamento dos vereadores e ver até aonde são capazes de transformar palavras em ação!

"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!" (Geraldo Vandré)

Texto e Foto montagem do Blog 

Um comentário:

  1. Talvez seja o caso de se pedir uma investigação através do Ministério Público.

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