quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Desânimo e desesperança!

Lendo sua coluna intitulada “Propaganda Eleitoral” no Correio do Litoral percebi, nas entrelinhas, um pequeno desânimo quanto a esperanças de mudanças e, por falta de espaço de comentários, resolvi vir ao blog para tratar sobre o assunto posto.

Marianna, você foi diplomata e sutil ao referir-se aos candidatos, eu esperava que, direcionando-se aos eleitores, o universo a alcançar e melhorar seria infinitamente maior, porquanto, candidatos não correm em raias novas, sem vícios, atrelam-se uns aos outros igualando-se, novos e velhos, na mesmice que enxergam quando a miopia lhes permite, em sua seara eleitoral, seja ela por amizade ou a conquista de repetição de votos e promessas, indubitavelmente, nada de novo.

Temos na política hoje o mesmo comportamento de muitos anos atrás, condicionados a simples busca de votos quantitativos, vez que, o mérito é descartável.


O que existe de fatos reais nas proposições de candidatos a que se refere, é uma realidade que não foge aos propósitos daquilo que o eleitor espera dele, que mesmo sabendo-se enganado, tem a expectativa de compartilhar e interagir com o político, aqui o candidato, pois quer acreditar naquilo que lhe é oferecido, o que conduz finalmente, a querer ter a certeza, para si, que seu voto será a alforria de suas mazelas.

Triscaidecafobia a parte, treze dias, isso por si só já é um estigma. Que esperar deles, frágeis, incipientes alguns, inocentes outros, espertos também, em todos porém um objetivo: o eleitor! Planejar o que, para quem, quando e como? Como fazê-los entender o foco de suas metas, já que não vicejam além de suas cercanias já conhecidas? E mesmo porque, além dos que já lá estiveram, poucos são os que sabem de suas reais funções e limitações.

Resta-nos, porém, a esperança, como disse, contudo já sem paciência, já que problemas sérios na comunidade urgem soluções de planejamento e execução, e, quiçá, tendo ocorrido a tão almejada renovação, tempo e dinheiro serão gastos até que novos edis se acomodem, para então podermos auferir resultados que tragam benefícios a todos nós, inclusas as comunidades mais distantes desse nosso grande (territorial) município.

Falar em decibéis torna-se redundante, já que estamos acostumados aos turistas de gosto duvidoso com seus carros barulhentos, outrossim, por ser um meio de comunicação temos de novo a repetição de perda de oportunidade de levar aos eleitores as propostas, onde, eles os candidatos, insistem em destacar o que lhes interessa que é o nome e número para votação, tais quais nos santinhos, além dos incômodos e inerentes barulhos, preocupam-se quase nada com a população ofendida.

“A dignidade de uma nação tem a justa medida da dignidade de seus cidadãos”

Foto ilustrativa

Um comentário:

  1. Amigo Daniel, devo lhe dizer que você completou sabiamente meu raciocínio sobre propaganda eleitoral, salvo algumas partes das quais não concordo , como o de generelizar a intenção dos candidatos. Há de se separar o joio do trigo, tem muita gente nova tentando o pleito este ano, pessoas que como nós encejam mudanças e melhorias, muitas não ganharam, a maioria, mas isso já mostra um pouco da transformação que tem ocorrido: a conscientização da população, o desejo de mudança, aquele: se ninguém faz nada, tentarei eu. Acho esse fato muito interessante, acima de tudo bacana, basta ver o número de jovens tentando entrar como vereador.
    Quanto ao planejamento, citado no meu texto, é referente ao marketing eleitoral, talvez não seja do seu interesse tal tema, mas como esta minha área de graduação é algo que eu não pude deixar de comentar. A publicidade esta péssima, tem melhorado um pouco nos últimos dias, mas não espero que melhore mais. Propostas vazias, santinhos, placas e adesivos apenas com nomes e número. Falta de ética entre as partes, enfim o negócio tá feio, e muito. Lamento que aqui não ocorreu o mesmo que em Pontal e Matinhos, que não terá muros pintados e carro de som, uma grande perca para nós, cidadãos que não aprovam este tipo de manifestação. Quem faria o planejamento: alguém especializado na área, porque pelo jeito tem gente que nunca trabalhou na organização de uma campanha dando pitaco nas decisões, o que é notável pelas gafes ocorridas. Para quem? Nós, que esperamos ouvir as propostas dos candidatos, conhecê-los. Para o que? Para escolhermos com a certeza de não estarmos jogando nosso voto no lixo! Não é missão fácil essa mudança de postura, mas volto a frisar: ainda está em tempo.

    A você Daniel, fica aqui a minha consideração e a certeza de que teremos mais trocas de informações como esta ;)

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