sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Guaratuba turística, utopia ou realidade? PARTE 3

(continuação)
Sabemos também de certas dificuldades em administrar herança de dívidas de outras administrações, porém estamos fartos dessas situações que são alimentadas em nome de coligações nem sempre profícuas e honestas e queremos acreditar que essa seja a última.

Estamos saturados de assistir o elegerem-se a qualquer custo, nos impondo como corretas as alianças espúrias, que resultam no desastre que ora presenciamos, tendo ainda que aceitar como justificativa uma frase que um presidente tornou famosa: Eu não sabia!

Temos exigir dos mandatários o compromisso de uma continuidade de transparência e honestidade e, no momento difícil em que explode um corolário de denúncias contra a conduta de vários agentes públicos, temos que receber o fato como ensinamento para que o voto seja uma moeda de desenvolvimento e riqueza para todos e não apenas um meio de alguns de locupletarem.

Urge abandonar o improviso e as falsas promessas, temos que sentar a mesa e iniciar o planejamento de uma cidade de vocação turística, consolidando mudanças importantes, tendo como meta, além do turismo, o desenvolvimento, a acessibilidade e a preservação.
Guaratuba não pode mais viver assim, os empresários e comerciantes preocupados somente com seus negócios, os políticos apenas com suas alianças e os compromissos assumidos para elegerem-se. O que precisamos é de participação de todos nos projetos em comum se quisermos ser grandes e fortes.

    A começar pela imprensa da cidade cuja singularidade de postura chega às raias do ridículo, um sem número de tablóides circulando apenas porque eles não sabem articular-se, cada um defende uma corrente política; todos atacam todos; todos falam mal daquilo que não lhes é favorável mesmo que seja positivo e bom para o município; fazem propaganda do que lhes interessa mesmo que prejudicial a alguém ou a outrem; propagandeiam tudo, enfim, dividem-se porque não sabem somar, o que é péssimo para uma cidade que precisa se desenvolver.

    Precisamos nos preocupar para elegermos, no futuro, um legislativo forte, capaz e participativo, temos que abandonar o princípio do coleguismo, amizade, empreguismo, favores, trocas, que leva-nos a um legislativo fraco, inoperante que não elabora projetos que beneficiem a população e a cidade, deixando sua obrigação legada ao executivo, tal qual acontece no senado brasileiro, por falta de postura e cobrança de seus cidadãos, que habitualmente votam em qualquer um desde que atenda suas necessidades.

Temos que deixar de lado nossas pequenas atitudes e voltarmos para a combinação política de apoio em beneficio de todos, com todos, para todos, evitando os pára-quedistas e a dispersão de votos e nos concentrarmos em eleger aqueles que nos ajudarão na conquista de nosso espaço como pólo turístico e não apenas para nos manter no cabresto, como mais uma cidadezinha litorânea de chapéu na mão pedindo migalhas aos governadores.
(continua)

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