Uma denúncia postada no sistema de ouvidoria da ANTAQ -
Agência Nacional de Transportes Aquaviários, em busca do órgão responsável pela
fiscalização dos transportes aquaviários (Travessia da Baía de Guaratuba)
trouxe a tona uma situação desconhecida pela maioria dos paranaenses no que diz
respeito à travessia na baía de Guaratuba pelo sistema de balsas e/ou Ferry
Boats.
Evidentemente que a nossa intenção não era e não é apenas
tecer críticas à infraestrutura de Rodovias Concedidas, Transporte Rodoviário
Coletivo intermunicipal de Passageiros e Travessias do governo do Paraná, em
que a AGEPAR (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de
Infraestrutura do Paraná) que foi criada pela Lei Complementar nº 94, de 23 de
julho de 2002 e somente regulamentada em 21 de novembro de 2012, absorveu tais
serviços, inclusive os do extinto DER/PR, cujos links na web são direcionados a
empresas terceirizadas ou à Agepar, apresentando um total despreparo na conduta
das situações denunciadas.
As funções absorvidas em contratos de delegação pela Agepar
definem que o objetivo é atender o interesse
público, por meio da regulação, normatização, controle, mediação e fiscalização
dos serviços de infraestrutura concedidos no Paraná, ações que promovam e zelem
pela qualidade, segurança, eficiência econômica e técnica desses serviços.
Sendo também suas atribuições: (a) Assegurar a prestação de serviços
adequados ao pleno atendimento dos usuários, satisfazendo condições de
qualidade, regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade e
modicidade nas suas tarifas. (b) Aplicar penalidades decorrentes do
descumprimento da legislação vigente ou dos contratos.
Entretanto tais obrigações não estão sendo efetivadas, haja
vista, a quantidade de problemas que a empresa CTG (Empresa Concessionária da
Travessia de Guaratuba S.A.) tem apresentado, pois se a regulamentação ocorreu
em 2012, como poderiam fiscalizar a empresa nesse período( 1996/2006), porém
renovaram o contrato de licitação (nº 319/96-DER/DC ) por mais 10 anos com a
empresa CTG (Empresa Concessionária da Travessia de Guaratuba S.A.) que é a
mesma F.Andreis, porém, com outro nome, fato que não ocorreria se o órgão
fiscalizador fosse a Secretaria de Portos, o que, provavelmente, levaria a
interdição dos Ferrys.
Na eminência da paralisação pelo movimento “Ponte de
Guaratuba já” a ser deflagrado no próximo feriado de 07 de setembro, a prefeita
Evani Justus, lepidamente solicitou à Agepar intervenção nos serviços da
travessia da baía, com uma alegação falsa que o motivo é o grande número de
caminhões pesados que usam os ferry boat e as balsas, o que prejudica o fluxo
de veículos de emergência, escolares, passeios e utilitários, quando todos
sabemos que é a incapacidade da CTG, tanto técnica como estrutural, balsas
antigas, sucateadas, tais como os Ferrys Guaraguaçu que começou a operar em
1981 (33 anos) e após os Nhundiaquara e Piquiri, também obsoletos e
deteriorados, operados sem a tecnologia moderna pela falta de “marinheiros
capazes”.
O diretor-presidente da Agepar, Antonio José Correia Ribas, assumiu o compromisso de solicitar as informações junto ao DER/Pr. ( que foi extinto) o que é uma falseta pois, a Agepar é o DER hoje, e o que exige rápida melhoria na qualidade dos serviços é uma ação fiscalizadora e as punições cabíveis à CTG, que é o que todo paranaense aguarda.
O diretor-presidente da Agepar, Antonio José Correia Ribas, assumiu o compromisso de solicitar as informações junto ao DER/Pr. ( que foi extinto) o que é uma falseta pois, a Agepar é o DER hoje, e o que exige rápida melhoria na qualidade dos serviços é uma ação fiscalizadora e as punições cabíveis à CTG, que é o que todo paranaense aguarda.
Na contramão de informar o público e subsidiar a mídia,
estão o diretor de fiscalização da Agepar, José Alfredo Gomes Stratmann e o
presidente do IEP, engenheiro civil, Cássio José Ribas Macedo,(todos oriundos
do DER/PR) que destacou a necessidade de se debater o tema de forma técnica e
imparcial, sem a interferência das paixões políticas ou das informações
imprecisas publicadas pelos veículos de comunicação, acreditando que esses se
deixam levar por informações imprecisas, quando todos sabem que é só abrir a
página no Facebook para se obter vídeos, fotos, e todo o mais necessário para
uma atitude imediata de fiscalizar e punir, ao invés de criar debates inócuos
que somente atrasarão as decisões que o caso requer, se não ocorrer o pior
antes.
Falsamente no site Agepar dizem que no período da concessão
já foram realizados investimentos em embarcações (balsas e rebocadores),
instalações, ferramentaria, máquinas, equipamentos, entre outros, se
verdadeiros fossem os investimentos a situação não estaria nessa calamidade.
Dizem também que no inverno, o número de passageiros diminui muito. Neste período, a procura fica restrita a fornecedores do comércio da região, ônibus de linha e de turismo que demandam a Guaratuba e praias de Santa Catarina, (caminhões e carretas de containers, ambulâncias, escolares, universitários, profissionais, comerciantes de todo o litoral – acréscimo nosso), o que também é uma inverdade, pois, nós os moradores é que sabemos as dificuldades nessa travessia que além de velhos e deteriorados Ferrys e balsas, falta equipamentos de navegação, o que põe em risco a vida de todos.
Dizem também que no inverno, o número de passageiros diminui muito. Neste período, a procura fica restrita a fornecedores do comércio da região, ônibus de linha e de turismo que demandam a Guaratuba e praias de Santa Catarina, (caminhões e carretas de containers, ambulâncias, escolares, universitários, profissionais, comerciantes de todo o litoral – acréscimo nosso), o que também é uma inverdade, pois, nós os moradores é que sabemos as dificuldades nessa travessia que além de velhos e deteriorados Ferrys e balsas, falta equipamentos de navegação, o que põe em risco a vida de todos.
Direitos dos
usuários: (Do site Agepar)
a)
Receber do
DER e da concessionária informações necessárias à correta utilização dos
serviços concedidos;
b) Obter e
utilizar os serviços, observadas as normas legais e regulamentares aplicáveis.
Deveres dos usuários:
a) Levar ao conhecimento do DER/PR e da
concessionária, as irregularidades referentes a execução da concessão;
b) Comunicar ao DER/PR, atos ilícitos praticados pela concessionária na exploração dos serviços;
Das obrigações da concessionária:
b) Comunicar ao DER/PR, atos ilícitos praticados pela concessionária na exploração dos serviços;
Das obrigações da concessionária:
a) Adotar todas as providências para garantir a
fluidez de tráfego, em nível de serviço adequado;
b) Assegurar assistência permanente aos usuários dos serviços por intermédio de serviços de socorro, em coordenação com os sistemas públicos pertinentes;
c) Garantir o pronto restabelecimento dos serviços, caso interrompido, com a eliminação de obstáculos e impedimentos ao fluxo;
d) Implementar obras destinadas a aumentar a segurança e a comodidade dos usuários;
e) Divulgar adequadamente ao público em geral e ao usuário em particular, quando da ocorrência de situações excepcionais a adoção de esquemas especiais de operação, que obriguem a interrupção momentânea da prestação dos serviços;
b) Assegurar assistência permanente aos usuários dos serviços por intermédio de serviços de socorro, em coordenação com os sistemas públicos pertinentes;
c) Garantir o pronto restabelecimento dos serviços, caso interrompido, com a eliminação de obstáculos e impedimentos ao fluxo;
d) Implementar obras destinadas a aumentar a segurança e a comodidade dos usuários;
e) Divulgar adequadamente ao público em geral e ao usuário em particular, quando da ocorrência de situações excepcionais a adoção de esquemas especiais de operação, que obriguem a interrupção momentânea da prestação dos serviços;
Contatos: derpr@pr.com.br - Rua Emiliano Perneta, 174 -
Centro Curitiba - PR, 80010-050, Instituto de Engenharia do Paraná.(Este
é um dos endereços da AGEPAR no site)
Foto montagem do Blog
Independente de virmos a ter, ou não, a tão almejada ponte, essa questão é mais do que séria. Ela na verdade está prestes a se tornar LETAL. Debatido e "rebatido", há meses, anos, esse "imbróglio" proposital, só tem servido para municiar de falsas promessas e ideias geniais para a solução que certamente não virá, pois nossos representantes (atuais e anteriores em todas as esferas), pagos por nós diariamente, definitivamente não desejam o progresso de Guaratuba. No próximo ano, ano da Copa do Mundo, está prevista a vinda de 600 mil turistas estrangeiros ao Brasil e deslocamento de 3 milhões de brasileiros que viajarão pelo País em razão do evento. Essa poderá ser uma grande e única oportunidade para colocarmos Guaratuba no mapa turístico do Brasil (Guaratuba, sequer consta no site do Ministério do Turismo), desde que sejam deixadas de lado: a vaidade, a arrogância, a presunção e a incompetência de nossos caros ($$) servidores públicos. Antes que o Nhundiaquara e o Piquiri afundem.
ResponderExcluirJoão Camargo.
Caro João: Estou às raias da desistência, fiquei pasmo ao saber que o extinto DER/Pr, é agora nada mais que a AGEPAR, uma agência sem suporte, incapaz de realizar quaisquer ações que se definam em melhorias à Travessia de Guaratuba, então, condenados estamos todos, nós e os turistas...
Excluirsó falácia depois que o movimento (PONTE JÁ) tomou corpo e agora querem desmotivar a paralisação com mais FALSAS PROMESSAS ÀS PORTAS DO EVENTO (paralisação )
ResponderExcluirÉ evidente amigo, que quaisquer posições no limiar do tempo, por pessoas e políticos de última hora, podemos considera-las eleitoreiras (sacanas) entretanto, devemos ter essas posturas como um posição que devemos manter como um alerta nas próximas eleições (vereadores e prefeito) sob pena de termos que repetir nossas eternas e sofridas reivindicações não atendidas!!
ExcluirCaro Daniel Moreira.
ResponderExcluirÉ constrangedor termos que ficar vendo a inoperância das coisas publicas para com o povo, quando sabedores que somos do estado em que encontram-se os ferry-boot, e barcaças e suas balsas, utilizadas na travessia de nossa baia de Guaratuba.
Creio que não podemos desistir e continuar a cobrar a essa agencia o fiel comprimento das atribuições a ela designado, sob pena dos seus dirigentes terem que pagar pelo descaso e acidentes que possam advir.
Como sugestão ao colega, seria de bom alvitre encaminhar a Casa Civil e a Assembleia Legislativa e Secretária de Transporte todo o histórico que você levantou, solicitando urgências e procedimentos.
No mais um abraço.
Romário Luiz.