Justus, o moroso (Assembléia Legislativa do PR)
O tempo é inimigo da população e a continuar a morosidade das decisões entre instalação de inúteis CPIs e nesse caso, por se tratar de um simples funcionário da casa legislativa sem foro privilegiado e a instalação imediata de uma comissão de sindicância, os facínoras poderão não ser punidos como deveriam. O que já deveria ter ocorrido é a indisponibilidade de seus bens para salvaguardar o patrimônio do povo.
Mas o gafanhotão que toma conta da lavoura, Sr. Nelson Justus, como todos os presidentes de casas legislativas, é pródigo em proteger e adiar iniciativas punitivas, sejam elas contra funcionários ou seus pares.
Substituições à parte, esperamos que os novos nomeados não tenham em seus currículos nada que os desabone, afinal dentro de casa de “Maria Joana” onde não existe fiscalização do dinheiro público, tudo pode acontecer, por isso o Promotor de Justiça Fuad Faraj, chamou a AL de “antro de corrupção”.
Essa conversa de: “Nós (mesa executiva) entendemos que precisávamos de alguém que já tenha familiaridade com a Casa, que possa se mexer, justificou Justus ao nomear Abboud", pode ser uma faca de dois gumes, pois, pela familiaridade ou por corporativismo, pode, além de "mexer" onde não deve, também dificultar as investigações.
Pela transparência que deveria ser dada, uma auditoria desvinculada ou a polícia federal, concomitantemente à sindicância, seria a melhor proposta no momento em que a moral e a dignidade da casa está em jogo.
Está claro que os 54 deputados que compõe a casa não querem manifestar-se porque existe um comprometimento e com certeza todos devem ter servidores em seus gabinetes que ganham acima do teto constitucional do Estado, que é R$ 20 mil, além de alguns que são comissionados mas, como o casal que ajudava o Prefeito de Guaratuba (Operação Jussara) e eram funcionários de Justus, nunca foram à Assembléia Legislativa.
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