sexta-feira, 16 de abril de 2010

Eleitores Abandonados

Vereador Ilson Rodhen




Qual é o compromisso de um candidato a vereador com seus eleitores?
-Resposta: Representá-lo na esfera legislativa apresentando projetos em benefício do povo e fiscalizar o cumprimento pelo executivo.

Como ele conquista os votos que o elegem?
-Resposta: Apresentando aos eleitores seu currículo, sua plataforma de trabalho, o programa de seu partido e suas promessas de como agirá na casa legislativa.

Pode ele simplesmente licenciar-se do cargo pelo qual foi eleito para assumir um chamado?
-Resposta: Pode. É um direito legal do eleito.


Porém não é moral e digno, levando-se em conta que quem o colocou no legislativo foram seus eleitores e esses não foram consultados se ele deveria ou não atender uma necessidade do poder executivo. Além do que nesse universo de votantes há aqueles que se sentirão traídos em suas perspectivas e abominam essas atitudes, tão comuns entre os políticos, como se fossem corretas. Particularmente não repetiria meu voto.

Pois é, essas perguntas e respostas me levaram à reflexão sobre posturas, inclusive a do meu amigo Ilson Rodhen, que em nossas longas conversas sobre política não demonstrava ser possuidor de tendências a apoiar e socorrer um executivo cheio de problemas, principalmente no que diz respeito à credibilidade. Apesar de não me comunicar sua decisão, e nem era sua obrigação, tínhamos combinado a entrevista que seria veiculada nesse blog e que foi suspensa.

Quando sentimos que o fogo pode nos chamuscar, ficamos longe dele. Espelhe-se no exemplo que nos dá o Aécio Neves, que bajulado e cobiçado pelo PSDB, para ser vice do Serra, criou para si “o tempo de Aécio”, e com isso esquivou-se de igualar-se e sairá ileso para disputar a presidência quando “seu” tempo chegar.

O que ocorre aqui é justamente o contrário, numa cidade pequena, onde todos se conhecem, abandonar seus princípios e seus eleitores, aceitando ser base de apoio para um executivo chamuscado em sua conduta, pois, quer queira ou não, está ligado ao Gafanhotão Nelson Justus, seja pelo laço de família, seja pela indicação e apoio para que ela, a Evani (sem passado político), fosse eleita na cidade com as coligações espúrias que fizeram, é arriscar-se.

Quando foram eleitos postaram-se de salvadores da cidade, jamais imaginariam que a Operação Jussara jogaria titica em todo mundo.
Juntando-se a eles o vereador Ilson Rodhen, eleito para o cargo legislativo que é justamente o de fiscalizar o executivo, pela sua capacidade e probidade, dará respaldo moral e ético a quem nunca teve e poderá sair respingado.

O fato em si é que licenciar-se após eleito para ocupar cargo no executivo, vemos todos fazerem, entretanto, deixar órfãos os eleitores que votaram numa esperança, é no  mínimo, imoral!
(Texto, as perguntas e respostas são do blog)

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