O MP de uma cidade pequena no interior do Paraná
recentemente moveu uma ação, depois de constatar diversas irregularidades em
empréstimos consignados feitos pelos servidores da prefeitura municipal e
repassados aos políticos.
Os gestores foram condenados. As sentenças foram dadas pelo juiz e os condenados
podem recorrer em liberdade.
A atuação dos promotores foi decisiva para que a
justiça condenasse os espertos. Na ocasião os políticos exerciam mandatos eletivos e tinham o
poder de indicar algumas pessoas para serem nomeados a cargos comissionados e afins,
cuja duração seria a mesma de seu mandato, ou seja, 48 meses, se não for
reeleito.
A cobrança pela troca de favores logo veio, necessitados de dinheiro para fazer frente às suas despesas pessoais, teriam passado a efetuar empréstimos para eles próprios, utilizando os nomes dos funcionários municipais, coagindo seus apadrinhados a pleitearem, junto à instituição financeira, empréstimos em seu próprio benefício.
A cobrança pela troca de favores logo veio, necessitados de dinheiro para fazer frente às suas despesas pessoais, teriam passado a efetuar empréstimos para eles próprios, utilizando os nomes dos funcionários municipais, coagindo seus apadrinhados a pleitearem, junto à instituição financeira, empréstimos em seu próprio benefício.
A certa altura, alguns comissionados foram
demitidos ou demitiram-se, entretanto, as prestações dos empréstimos
continuavam vencendo mês a mês, agora sob responsabilidade dos políticos, provocando
uma onda de custos entre juros e moras por pagamento em atraso, SPC, Serasa, as
quais os funcionários, sem emprego, não poderiam arcar.
Os funcionários que assinaram os contratos de
empréstimo consignado começaram a se preocupar com as dívidas bancárias, em
consequência disso, passaram, por sua vez, a cobrar dos verdadeiros
responsáveis pela dívida, a quem os valores emprestados foram entregues, exigindo
a quitação total do empréstimo ou a mudança da responsabilidade para outro
funcionário que ainda estivesse na ativa ou que seria indicado como
comissionado em seu lugar, pois, ainda assim corria o risco de ser partícipe no
crime, sujeito às sansões penais, se porventura os políticos fossem condenados.
Dizem que é uma prática em todo o Brasil esse
comportamento, será que existe em Guaratuba?
Foto ilustrativa
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